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Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel faz apelo pela soltura de reféns

Desde o início da guerra, mais de 250 pessoas foram levadas para a Faixa de Gaza como reféns; um ano depois, ainda há 94 sequestrados

Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel faz apelo pela soltura de reféns
Mario Agra / Câmara dos Deputados
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Mario Agra / Câmara dos Deputados
Reunião do Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel

O Grupo Parlamentar de Amizade Brasil-Israel fez um apelo nesta terça-feira (8) pela soltura de cidadãos israelenses sequestrados pelo grupo palestino Hamas. A declaração foi feita em evento na Câmara dos Deputados que homenageou as vítimas da guerra desencadeada após ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro do ano passado.

Durante o conflito, mais de 250 pessoas foram levadas para a Faixa de Gaza como reféns; um ano depois, ainda há 94 sequestrados.

O coordenador do grupo, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), classificou o tema como delicado, sobretudo pelo deterioramento das condições de saúde das vítimas. Ele reforçou o empenho do grupo em tratar do assunto com o Ministério das Relações Exteriores e o governo.

“Sempre houve por parte do Congresso um empenho e dedicação para aqueles que ainda estão desaparecidos que fossem entregues e devolvidos às famílias judaicas. É lógico que a gente sabe que não é uma tarefa tão fácil", reforçou o deputado.

Na mesma linha, o embaixador de Israel, Daniel Zonshine, pediu atuação do governo brasileiro para que os reféns sejam liberados e retornem a Israel.

"Espero, junto com o apoio da Câmara e do governo brasileiro, podermos ajudar a liberar os reféns o mais rápido possível, que vão se juntar a suas famílias. Cada governo faz o que pode fazer, e estamos esperando que o governo brasileiro esteja fazendo o possível para ajudar a liberar os reféns e trazer paz para a nossa área", disse.

Durante o evento, também foi discutido o aumento do antissemitismo no país. Segundo a Confederação Israelita do Brasil (Conib), após o início dos conflitos, o número de incidentes envolvendo violência e discriminação contra a comunidade judaica aumentou cerca de 300% em comparação ao ano anterior à guerra. No Brasil, entre outubro e dezembro de 2023, o número de denúncias cresceu em quase 800% em comparação com o mesmo período.

FONTE/CRÉDITOS: Agência Câmara Notícias

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